segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

As férias!

O fato é que minhas tão esperadas, sonhadas e nada programadas férias chegaram. Chegaram mesmo?

Bom, nem tudo é perfeito e por conta de alguns atrasos, dos clientes claro, cá estou eu trabalhando no meu primeiro dia de férias. Espero me livrar logo dessas pendências para poder fazer as milhares de coisas que programei antes do Natal.

- Arrumar a casa. Isso inclui o meu armário e meu quarto. Os dois juntos são a definição perfeita da palavra CAOS.
- Ir ao dentista.
- Comprar os poucos presentes de Natal que distribuirei em 2011. Basicamente para Nina.
- Ir no Saara. Aquela maravilha de shopping popular aonde enlouqueço e quero comprar tudo. Isso pode ser feito até depois no Natal, pois lá só pretendo resolver as compras da festa da Nina.
- Abrir uma conta poupança para a pequena. Ela faz dois anos em janeiro e não resolvi esse detalhe.

Bom, faltam outras coisitas que não me recordo agora, mas tudo isso é para dizer que vou me ausentar daqui.

Talvez apareça antes de 2012, mas não é provável...

À vocês, queridos e queridas, desejo só o melhor.

Beijos mil

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A primeira dor de ouvido a gente nunca esquece

Imagem daqui

No caso, quem nunca esquece somos nós! Las madres, rs! Eu, por exemplo, nunca tive dor de ouvido, ou pelo menos acho que não. Se tive, foi lá nos primórdios e não faço ideia do que se trata. Aliás, ouvido e garganta são duas coisas que nunca me deram problemas, nunca sofri com as ites da vida: otite, faringite, amigdalite...

Por isso, quando maridin me ligou dizendo que Nina estava com dor de ouvido, não soube bem mensurar do que se tratava. Achei que era uma dorzinha, um incômodo. Ele já tinha ligado para o pediatra (quem é vivo sempre aparece, né Dr. Pedro?) e me passado as instruções sobre medicamentos. Ele receitou um analgésico para dor e um remedinho local, para pingar no ouvido. Nina nunca fica doente. Nem quando entrou na creche, antes dos 5 meses, nada de zica, nada de pereba, neca de pitibiriba. Então nunca sei bem como ela vai reagir diante do problema.

Estava já a caminho de casa e entrei na farmácia para comprar o kit. Eles foram me buscar lá de carro. Estou na fila para pagar e ele me liga:

- Corre aqui e traz logo o remédio dela. Ela está com dor.
- Calma, já estou pagando. 2 minutos.
- Mas ela tá chorando, traz logo.
- Não posso sair correndo da farmácia com o remédio na mão sem pagar.
- Pode. Ela tá chorando...

Claro que esperei minha vez na fila e paguei o troço. Quando entrei no carro... que dó, que dó, que dó. Ela não parava de chorar: - Minha olelha, dodói! Meu dodói, olelha...

Na bula dizia para pingar o remédio no ouvido e manter a região virada para cima. Ok, senhor fabricante! E faz isso como??? Nina urrava, não ficou parada e, claro, vi a gotinha escorrendo para fora de seu ouvidinho. Dei o analgésico e fomos para casa. Ela chorando. Sem parar.

Chegamos em casa. Ela chorando. Sem parar.

Tentava dormir, mas acabava virando a cabeça e encostando o ouvido afetado no travesseiro, começava a chorar de novo. Nada podia encostar ali. Tentei distrair, tentei ninar, tentei ver um desenho, tentei dar leite, dar a chupeta, levei uns tapas e perdoei, dada a insanidade da criança. Por fim, revoltei-me com as gotas desperdiçadas do remedinho e resolvi aplicar de novo. Desta vez, deitei com ela no meu colo, segurando sua cabeça de modo que o ouvido ficasse para cima. Chamei o pai para a empreitada. Quando ela viu o frasco do remédio, parecia que estávamos nos aproximando com ferro em brasa: - Não telo, não! Não telo esse não, mamãe!

Que dó, que dó, que dó.

Colocamos o remédio. Ela ficou ali, presa, por uns minutos, choramingando e acabou dormindo. Ufa!

E aí? Como faz? A mamãezinha aqui não queria nem pensar em se mexer para não acordar a pequena. Xixi? O que é isso? Minha bexiga trabalhou legal segurando litros de urina e eu lá paradinha com ela no colo. Quando achei que o sono estava pesado, transferi ela para minha cama e fui ao banheiro.

Claro, que ela acordou. Chororô, chororô, chororô, briga, briga, briga, mas já estava mais calma. Consegui convencer ela a tomar um leite e... dormimos. Até hoje de manhã. Ela acordou como se nada tivesse acontecido. Sem dor. Mesmo assim, nada de escolinha hoje e como eu não podia faltar ao último dia de trabalho antes do recesso (feliz!) deixei a pequena sendo paparicada pela vovó que já está de férias.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Atualizações

Atenção: aqui falamos sobre xixis, cocôs, penicos e afins, como quem diz que foi comprar pão. Nojinho, oi? O que é isso? Agora é vida de mãe, bebê!


Tópico 1: O Desfralde

Pois bem que mesmo depois do meu post tenso com as indicações de que a temida hora chegara, a mamãezinha aqui ainda não estava preparada para o tal do desfralde. Xixis pela casa e um cocô bem no meio da sala, enquanto a cria desenhava placidamente pelada (em pé, gracias a Dios!), me desanimaram um pouco de seguir nesta empreitada.

Mas aí, no último final de semana, Nina peladona pela sala, falei:

- Filha vamos lá fazer um xixi no penico?
- Não.
- Vamos, filha... (já levando a pequena resistente).

Sentei a pequena no troninho e falei pra ela fazer xixi, com direito a sonzinho estimulativo. Ela ficou vermelha, meio roxa, fez cara de força e eu pensando, "nossa, é só um xixi filha, não um parto". Quando levantou, pasmem, tinha um cocô ali! Eu olhei e comemorei (oi?): "Um cocô, filha! Muito bem!!!"

Ela por sua vez, adorou a própria obra. Repetia, "cocô, cocô, quero mais". Tentou em vão encher o pote com suas necessidades, até se dar por satisfeita. Depois disso, toda hora entrava no banheiro e dizia que ia fazer cocô.

- Faz xixi, filha.
- Xixi não! Cocô.

Putz, agora vai querer cagar o dia todo. Expliquei que ela já tinha cumprido essa etapa e que não precisava fazer toda hora...

Aí estou lá na sala, vendo "Mulheres de areia" que eu gravo para não perder um capítulo de Ruth e Raquel com Glória Pires exibindo sua cabeleira vasta e brilhante, herança de família, já que todas as filhas nascem com o MESMO cabelo (muitamuitamuitainveja), quando escuto Nina gritar: "Xixi, mamãe, xixi!"

Já levantei procurando um pano, um desinfetante, rezando para ter sido no chão ao invés do tapete do quarto e o que encontrei? Um xixi no penico!

Ela passou pelo banheiro e, no auge de sua independência, entrou, levantou a tampa do micro vaso, sentou e fez um xixi. S-O-Z-I-N-H-A.

É um ser evoluído meu povo.

Tópico 2: O Teatro

Uma amiga do trabalho é também atriz e sempre faz peças para crianças. Já programei para levar a Nina várias vezes, mas sempre acabava acontecendo algum problema. Desta vez me organizei, convidamos a Dinda e partimos para encontrar o "O gato de botas".

Chegamos alguns minutos antes. Nina super serelepe. Entrou no teatro, brincou com as crianças que estavam na fileira da frente, tentou fugir (como sempre), tentou reorganizar as cadeiras (como sempre), até que apagaram as luzes. Nina sentou no meu colo e arregalou os olhos. As patinhas do gatinho começaram a aparecer, ao som de uma musiquinha. Nina tensa. De repente, as cortinas se abriram e surgiu o ator, alto, vestido de gato, rosto pintado e falando em portunhol: "Buenas tardes, chiquitos!"

E a resposta fofa e ALTA da minha filha: "Não telo esse não, mamãe. Não telo esse não!" Enquanto pedia para ir embora. Saímos do teatro, eu tentando convencer a pequena a ver a peça, largamos a Dinda lá dentro, Nina irredutível. Resgatamos a Dinda e fomos embora. Ainda perguntei:

- Nina, você não quer mais ver o gatinho no teatro?
- Telo não. Muito gandi. Medo, medo, medo...




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Lalaloopsy

E daí que lá estava eu, na frente da TV, totalmente fisgada pela tal propaganda infantil. Encantada, boquiaberta, com um paninho de prato na mão e aquela cara de bocó que somente a Dona Florinda sabe fazer ao ver adentrar a vila o Professor Girafales. Dava até para ouvir ao fundo a trilha sonora de "E o vento levou..."

Recapitulando. Estávamos em casa, eu e Nina. Ela quis ver um desenho. Eu sempre gravo os programas que ela mais gosta, pois assim posso pular as propagandas. Acabou o primeiro bloco, peguei o controle para cortar os comerciais e elas apareceram:






Lalaloopsy. Bonequinhas simpáticas, mistura de toy art com boneca de pano. Olhinhos de botão, bochechinha marcada e cabeçudas como as antigas da turma da Moranguinho. Imaginei as bonequinhatudo na estante do quarto da Nina. Ornando com o tapete multicolorido e com os detalhes da cortina. Pensei em colecionar as fofuras. Nina ia gostar, né? Bom, se ela não gostasse, levava a coleção completa para o meu quarto. As bonequinhatudo enfileirada agora na minha estante. Ornando com a bagunça das prateleiras...

Enquanto isso, Nina cagava baldes para a tal propaganda.

Me recompus do surto consumista e, claro, no dia seguinte entrei na internet para me informar sobre a querida, já quase da família, Lalaloopsy. E vamos aos fatos:

*Fabricada pela Estrela. Não é muito fácil de encontrar.
* Disponível em dois tamanhos. A mini Lalaloopsy tem 8cm e versão maior tem 34cm.
*O tamanho grande está à venda na Brinca Mundo Brinquedos pela bagatela de R$ 194,90. Na promoção.
*Na Toy Mania  encontrei a fofura aí embaixo:

O valor do kit é R$ 264,90. Com os bonequinhos pequenos (8cm).

Dona Estrela, amada, querida, fabricante dos brinquedinhos da minha infância! Você sabe quanto é o salário mínimo no Brasil? Considera razoável, que um brinquedinho com bonecos de 8cm e sua casa na árvore custe cerca de meio salário mínimo?

A trilha sonora de "E o vento levou..." sumiu da minha cabeça, juntamente com a cara de Dona Florinda. Agradeci pela Nina ter cagado e andado para a propaganda das bonequinhas "de pano". Dei adeus para a minha coleção de bonequinhatudo enfileirada na estante.

Tchau Lalaloopsy.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cenas de um aniversário

Dia de aniversário, correria no trabalho e muitas programações! Passando aqui só para fazer alguns registros:

*Fui acordada na madruga pelo maridin me enchendo de presentes. Ganhei bombom de cereja da Kopenhagem (uma caixaaaa inteira, ai, ai dieta), uma bolsa linda e um livro:
- Livro do Boni? Mas eu não vou muito com a cara do Boni... Ele deu uma entrevista dizendo que não considera o neto como parente. Me ofendi. Além disso, ouvi dizer que ele perseguia o Tim Maia... depois do musical ando tão in love com o Tim Maia...
- Alice, seus problemas pessoais com o homem não interessam. Como jornalista você TEM que ler esse livro.
- Ah é? Ok.
(Prometo que vou me jogar na leitura livre de preconceitos).

*Acordei para trabalhar e comecei a arrumar a Nina para a escola:
- Filha, hoje é aniversário de quem?
- Da mamãe!
- E como você vai cantar pra mamãe filha?
- É big, big, ah, ti, bum! Nina, Nina, Nina!
(Oi? Não era meu o aniversário?)

*Já atrasadíssima para sair de casa, a manha começou. Nina se jogou no chão, quis arrancar os sapatos. Falou que não ia para a escola, que ia pra festa da mamãe na casa da Bisa.
- Nina, eu vou contar até três pra você levantar desse chão. Um.... dois ...
- E já!
(E foi correndo rindo e saltitante para a porta da rua. #crazychild).

*Chego no trabalho e dou de cara com isso:


Cocólatra quem? Eu?
Adorei o presente Andréa!

*Parece que meu post sobre o aniversário fez efeito. Recebi algumas pedradas, hehe, mas pessoas queridas não me odeiem! Hoje meu Face ficou recheado de recadinhos queridos. Além disso, recebi alguns emails e até um torpedo do meu pai:
- "Seguindo recomendações expressas, desejo tudo do todo para minha primogênita. Papi".
Fofo, né?

Fui gente! A comemoração está só começando e se estende ainda por três dias!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

E num é que eu ganhei?

Povo, a vida é uma caixinha de surpresas, já dizia a vovó.

Eu. Euzinha. Que não ganho nem em zerinho ou um. Eu que quando participei de uma rifa, tendo como prêmio principal uma super televisão, ganhei, pasmem, uma caixinha de música e Ó, me achei super sortuda. Eu, eu mesma, que não ganho NUNCA no par ou ímpar, ganhei um sorteio lá no MMqD! Hahahahaha, tô dançando tango no paraíso, bebê!

E olha só, o sorteio foi show. Sorteio de gente grande. Coisa linda de se ver: ganhei R$180,00 de crédito na Laranjeira Kids, essa fofura. Papai Noel chegou adiantado pra Ninoca!

Então, tchurminha, a sorte está mudando pro meu lado. Já sinto meu ser iluminado por uma maré de boas vibrações e vou me jogar de cabeça na Mega Sena da Virada. Quem sabe, né? Começo 2012 sendo rhyca e glamuroza!

Beijos!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Parabéns!!! Tá ficando velhinha, hein???

Imagem daqui

Na próxima quarta-feira é meu aniversário. Sempre fico eufórica com a proximidade da data. É verdade que essa empolgação diminuiu bastante depois da Nina (essa coisa involuntária de mãe se colocar meio de lado, sabe?). Mas adoooro ganhar presentes, cantar parabéns, encontrar o povo para comemorar, dar aquela passadinha na casa da minha vó para comer um bolo, chamegos e carinhos... os aniversários seriam perfeitos se não existisse o tal do telefone. Ô coisinha chata atender o telefone no dia do aniversário. Sei que a intenção é boa, mas tenho que confessar que não sou fã. Sabe como é, né? Todo mundo falando a mesma coisa:

- Feliz aniversário! Tá ficando velhinha, hein? Vai me pegar! Muita felicidade, muita paz, muito amor, dinheiro, saúde, blá, blá, blá...

E daí que vira uma convenção e você fica naquela obrigação de ligar para as pessoas e deixar seus votos de felicidade. Quando estava grávida da Nina - ela nasceu em janeiro e eu já estava no final da gravidez, naquela fase tolerância zero - me dei ao direito de ignorar meu celular, que gritou, vibrou e apitou o dia inteiro pela casa. Caguei. Atendi algumas pessoas, mais por elas do que por mim, pois imaginei que ficariam chateadas se não conseguissem falar comigo.

Sabe, não significa que eu não goste de ter pessoas desejando esse trem todo de bom para mim, mas tenho uma implicânciazinha com regras, normas e traquejos sociais. Acho que essa ligação rola quase no automático, é algo que se TEM que fazer. Porque ao vivo, a coisa é outra. Rola um abraço forte e o tal textinho nem se faz necessário. E além do mais meu povo, inventaram o Facebook (valeu Mark, seu lindo!) e o povo todo pode te parabenizar por ali, passando as boas vibrações e afins de forma cibernética. Frio? Acho não. Acho ótimo. Acho prático. Acho dú caraleo . Porque aí, se mesmo assim a pessoa te ligar, já vai ser naquela de saber aonde vai ser o chopp. Vai ser para pegar coordenadas da comemoração. Bem mais agradável, mais natural, sem obrigações.

Sou muito rabugenta? Estão me odiando?

Vamos ver o lado bom da coisa: se por acaso você esquecer a data do meu aniversário e não me ligar, eu não vou ficar chateada. Ó que lindo! E tem mais, se por acaso EU não passei um Graham Bell pra você no seu dia, não significa que não te ame. Provavelmente deixei meus parabéns pra você no Face. Como? Não tem Facebook??? E email? Não usa??? Pô, mas isso já é exclusão digital.... Celular você tem, né? Pode deixar então, da próxima vez mando um torpedo.