terça-feira, 7 de junho de 2011

Minha primeira filha

Alguns anos antes da chegada da Nina, eu já tinha adotado uma filha de quatro patas chamada Pietra. Acompanhei toda a gravidez da mãe da Pietra, a nossa querida Joana (mais conhecida como Gorda-Gorda) e pedi a ela uma filhote cor de chocolate. Não é que veio? Só uma. E destinada a mim.


Levei Pietra pra casa ainda bem pequena, antes dos dois meses de idade e aguentei longos períodos de choros, ganidos, xixis e cocôs sempre fora do lugar. A minha cachorrinha fofa comeu todos, ouçam bem, TODOS, os meus sapatos fechados. Me restando apenas as sandálias para usar no inverno. Ela roubou comida, derrubou o lixo, comeu meus batons e minhas canetas. Coisas que ela faz até hoje, diga-se de passagem. Graças a Deus, Pietra não liga para móveis, então os lá de casa continuam intactos. Ela também aprendeu o lugar de fazer suas necessidades e devido ao seu olhar sedutor, não a atirei pela janela.



Eu mimei a pequenina desde o dia em que ela chegou lá em casa. Ela dorme na minha cama, de conchinha, debaixo do edredom. Ela sobe no sofá, na poltrona e a casa é dela também ou era... Quando a Nina chegou, Pietra foi deixada um pouco de lado. Deixou de ser o foco de atenção quando entramos em casa e não brincamos tanto com ela quanto brincávamos antes. No quarto da Nina ela não pode subir na cama e durante um breve período, não podia nem entrar. Esqueço de levar ela para cortar as unhas e os passeios ficaram mais escassos. Ouvi muita gente dizer: "ela vai morrer de ciúme".

Mas quer saber? Minha Pietra é o máximo e bem resolvida. Ela aceita todas as brincadeiras estúpidas da Nina, que a chama carinhosamente de "Patê". Incluindo puxar orelhas e rabo e montar nela para fazer um pocotó básico. Ela entra no quarto quando a Nina está dormindo para conferir se está tudo ok. Faz festa para a pequena quando ela chega em casa e divide com ela os biscoitos maizena.



Ok, nem tudo é perfeito e ela roubou e mastigou alguns brinquedos da Nina. Também tem uma predileção por fraldas sujas e se não jogarmos o troço direto na lixeira, ela pode atacar quando ninguém estiver olhando. Mas a verdade é que minhas duas filhas são lindas e se amam! Assim que Nina dorme, eu sou toda da Pietra, são carinhos mil e muitos afagos. E enquanto uma pequena descansa no berço, a outra continua comigo, de conchinha, debaixo do edredom.

2 comentários:

  1. Oi Alice!
    Que linda sua cachorrinha! E que mais linda ainda sua filha!!!
    Você tem toda a razão, se cachorro já é tudo de bom na vida de um adulto, na vida de criança então nem se fala.
    Um beijo,
    Ilana

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  2. Ai que lindas, Alice!
    Acho o máximo mães que não precisam dar o cachorro pq engravidaram! rs
    (na verdade eu tenho raivinha mesmo)
    Que bom que dá pra conciliar tudo. E to tirando o atraso no seu blog e adorando :)
    Beijos

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